domingo, 7 de novembro de 2021

Devaneios tolos a me procurar

 Faz algumas semanas que não durmo bem, estava em dois trabalhos de revisão também e quando reviso tendo a me imergir profundamente nas obras. Não por ser do ofício que me cabe, mas porque as histórias me capturam e é por isso que gosto dessa labuta, porque naquele momento ali me torno parte da história, ao mesmo tempo em que tenho o poder de modificar a danada que me confronta. É fantástico.

Enfim, pretendo trazer alguma frequência para este espaço que observam, quanto a quando… Aí já não sei.

Outro motivo para o meu afastamento é, também, a minha saudade. Acho que não sou muito cabível dentro do conceito de amigar. Até faço umas amizades profissionais, longe de mim reclamar delas, são maravilhosas, mas em geral falho na tarefa quando é algo mais íntimo. Em dado momento me vejo incompreendida e intensa como sou, sinto só e fico só. Nada que eu não consiga lidar. Lido com abandonos desde cedo e já vivi alguns bem pesados.

Enfim, a vida tem seus ponteiros malucos e incansáveis. O problema é que dói, saudade dói, principalmente quando é um rosto que você tinha como afeto, mas as ações dessa pessoa mostram que você não era nada. Devia ser uma amizade platônica, coisa da minha cabeça, já tive algumas em que as pessoas não sabiam da relação, essas, pelo menos, são boas.

E é isso, hoje não tenho muita coisa boa pra falar. Tem acontecido muita coisa boa. De verdade, e fico feliz com isso. Mas meu coração segue sangrando, vai estancar em algum momento, sei que vai. No mais, fiquem com as coisas boas da rede social ao lado e esqueçam este amargor momentâneo aqui. Um gole de café, um cheiro no meu pequeno e uma conversa entre amigos literários resolvem o problema, e isso eu tenho todo dia.

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