Cuidado passante te afaste...
Tenho veneno, sangue e suor
Minha ira e tristeza vibram
Na mesma medida que a alegria
Aqui pulsa vermelho e branco
Transpondo internamente sempre
A pureza em vermelho...
O veermelho em pureza...
Afasta-te pois de uma vez
Ou fica e se prepara para a vida
Tormentas de felicidade e sonho
De profunda melancolia virão
Todas serão assimiladas a fundo
E você não tem escolha meu caro
Senão me seguir, ou verás enfim
A morte em vida e o contrário
Todo o caos do mundo sobrevive
Em sentimentos intransponiveis aqui
Onde você se enforcou em gozo
É tempestade de arte e desastres
Furacões, tomentas, vendavais
Tudo será levado em apenas 1 minuto
Um minuto de silêncio por favor
E meu pulso caótico continua sempre
Respirando arte,
fazendo vida,
vivendo a ira
e ironizando a parte...
É tudo uma questão de sensibildade
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
No, no intentes disculparte
No juegues a insistir
Las excusas ya existían antes de ti
No, no me mires como antes
No hables en plural
La retórica es tu arma más letal
Voy a pedirte que no vuelvas más
Siento que me duelas todavia aquí
Adentro
Y que a tu edad sepas bién lo que es
Romperle el corazón a alguién así
No se puede vivir con tanto veneno
La esperanza que me da tu amor
No me la dió más nadie
Te juro, no miento
No se puede vivir con tanto veneno
No se puede dedicar el alma
A acumular intentos
Pesa más la rabia que el cemento
Espero que no esperes que te espere
Después de mis 26
La paciencia se me ha ido hasta los pies
Y voy deshojando margaritas
Y mirando sin mirar
Para ver si así te irritas y te vas
Voy a pedirte que no vuelvas más
Siento que me duelas todavia aquí
Adentro
Y que a tu edad sepas bién lo que es
Romperle el corazón a alguién así
No se puede vivir con tanto veneno
La esperanza que me dió tu amor
No me la dió más nadie
Te juro, no miento
No se puede morir con tanto veneno
No se puede dedicar el alma
A acumular intentos
Pesa más la rabia que el cemento
No se puede vivir con tanto veneno
No se puede vivir con tanto veneno
No juegues a insistir
Las excusas ya existían antes de ti
No, no me mires como antes
No hables en plural
La retórica es tu arma más letal
Voy a pedirte que no vuelvas más
Siento que me duelas todavia aquí
Adentro
Y que a tu edad sepas bién lo que es
Romperle el corazón a alguién así
No se puede vivir con tanto veneno
La esperanza que me da tu amor
No me la dió más nadie
Te juro, no miento
No se puede vivir con tanto veneno
No se puede dedicar el alma
A acumular intentos
Pesa más la rabia que el cemento
Espero que no esperes que te espere
Después de mis 26
La paciencia se me ha ido hasta los pies
Y voy deshojando margaritas
Y mirando sin mirar
Para ver si así te irritas y te vas
Voy a pedirte que no vuelvas más
Siento que me duelas todavia aquí
Adentro
Y que a tu edad sepas bién lo que es
Romperle el corazón a alguién así
No se puede vivir con tanto veneno
La esperanza que me dió tu amor
No me la dió más nadie
Te juro, no miento
No se puede morir con tanto veneno
No se puede dedicar el alma
A acumular intentos
Pesa más la rabia que el cemento
No se puede vivir con tanto veneno
No se puede vivir con tanto veneno
'A Origem', um filme complexo e fascinante
Leo é só o chamariz. Roubar sonhos não é atividade solitária, mas de grupo. Foto: Divulgação
Christopher Nolan é hoje a melhor prova de que existe vida inteligente em Hollywood. Mais do que David Lynch em Império dos Sonhos, ele investiga o universo da mente em A Origem. O filme é sobre um ladrão de sonhos contratado para plantar uma ideia no inconsciente de um homem. Só nesse conceito já está impressa uma reflexão sobre o que é o cinema. Não se trata de construir sonhos, de plantar ideias no imaginário do espectador?
Cinéfilo de carteirinha lembra-se da cena de Cavaleiro das Trevas em que Batman e o Curinga ficam invertidos, mas Nolan filma de um jeito como se estivessem frente a frente, naquele andaime. O diretor já vinha invertendo códigos desde Amnésia, onde contou sua história de trás para a frente, e Insônia, onde transformou em pura luz a natureza sombria do filme noir. Batman e o Curinga invertidos podiam ser figuras emprestadas às pesquisas visuais de M.C. Escher. O artista voltas agora na arquitetura dos sonhos de A Origem. Para roubar uma ideia é preciso fazer uma pessoa sonhar com ela. O sonho tem de ser cuidadosamente planejado e executado. Exige um arquiteto e um conjunto de profissionais para colocar o processo em marcha.
Grupal. Roubar sonhos não é uma atividade solitária, mas de grupo. Leonardo DiCaprio pode ser o chamariz de elenco de A Origem, mas a dramaturgia do filme refere-se ao grupo. Os sonhos de DiCaprio têm até uma mulher fatal, interpretada por Marion Cotillard. Ela morreu, mas vive invadindo os sonhos do ex-marido. Ele quer manter os momentos que tiveram no passado, mas Marion transforma-se num vírus perigoso, que o impede de reencontrar os filhos. A Origem é, no limite, uma ficção científica, mas, como diz Nolan, o que importa não é a ciência, mas o humano. Compare com James Cameron e a imensa revolução tecnológica de Avatar. A Origem tem 400 planos digitalizados contra os cerca de 2 mil que Nolan afirma serem normais numa produção deste porte.
A técnica é importante, mas as ideias são mais. O desafio de Nolan é radicalizar o conceito de cinema de autor no blockbuster. Você já viu esses conflitos de tempo e espaço em obras de Alain Resnais, por exemplo, mas o que Nolan propõe é outra coisa. Ele mistura os códigos de um cinema feito para o grande público a histórias mais difíceis e até inacessíveis. É o cinema do futuro, que já chegou - popularização da alta cultura. Seu arauto foi Peter Jackson, na trilogia O Senhor dos Anéis, que adaptou da saga erudita de JRR Tolkien. Nolan tem como faróis diretores como Stanley Kubrick, Terrence Malick, Nicolas Roeg, Ridley Scott. E Orson Welles, autor do maior noir já feito - A Marca da Maldade.
Interessa-lhe Escher, mais do que Matrix, cujos personagens também dormem, ligados a computadores, à espera do Escolhido. Não existe escolhido em A Origem, assim como já havia, embutida, uma crítica ao super-herói em O Cavaleiro das Trevas. A ‘inception’ é o McGuffin da trama, recurso hitchcockiano que desencadeia o relato e, a rigor, não significa nada. O tema é a busca da felicidade. Como o velho protagonista de O Mensageiro do Amor, de Joseph Losey, DiCaprio precisa se libertar da influência da flor mortal representada por Marion, mas permanece uma dúvida, um twist final. O desfecho é real ou sonhado? A Origem é rico em referências e subtextos. Você não precisa deles para viajar na poderosa carga emocional deste novo marco do cinemão de autor.
A Origem - Original: Inception. Direção: Christopher Nolan. Gênero: Ação ( 148 min.)Censura: 14 anos. Cotação: Excelente
Christopher Nolan é hoje a melhor prova de que existe vida inteligente em Hollywood. Mais do que David Lynch em Império dos Sonhos, ele investiga o universo da mente em A Origem. O filme é sobre um ladrão de sonhos contratado para plantar uma ideia no inconsciente de um homem. Só nesse conceito já está impressa uma reflexão sobre o que é o cinema. Não se trata de construir sonhos, de plantar ideias no imaginário do espectador?
Cinéfilo de carteirinha lembra-se da cena de Cavaleiro das Trevas em que Batman e o Curinga ficam invertidos, mas Nolan filma de um jeito como se estivessem frente a frente, naquele andaime. O diretor já vinha invertendo códigos desde Amnésia, onde contou sua história de trás para a frente, e Insônia, onde transformou em pura luz a natureza sombria do filme noir. Batman e o Curinga invertidos podiam ser figuras emprestadas às pesquisas visuais de M.C. Escher. O artista voltas agora na arquitetura dos sonhos de A Origem. Para roubar uma ideia é preciso fazer uma pessoa sonhar com ela. O sonho tem de ser cuidadosamente planejado e executado. Exige um arquiteto e um conjunto de profissionais para colocar o processo em marcha.
Grupal. Roubar sonhos não é uma atividade solitária, mas de grupo. Leonardo DiCaprio pode ser o chamariz de elenco de A Origem, mas a dramaturgia do filme refere-se ao grupo. Os sonhos de DiCaprio têm até uma mulher fatal, interpretada por Marion Cotillard. Ela morreu, mas vive invadindo os sonhos do ex-marido. Ele quer manter os momentos que tiveram no passado, mas Marion transforma-se num vírus perigoso, que o impede de reencontrar os filhos. A Origem é, no limite, uma ficção científica, mas, como diz Nolan, o que importa não é a ciência, mas o humano. Compare com James Cameron e a imensa revolução tecnológica de Avatar. A Origem tem 400 planos digitalizados contra os cerca de 2 mil que Nolan afirma serem normais numa produção deste porte.
A técnica é importante, mas as ideias são mais. O desafio de Nolan é radicalizar o conceito de cinema de autor no blockbuster. Você já viu esses conflitos de tempo e espaço em obras de Alain Resnais, por exemplo, mas o que Nolan propõe é outra coisa. Ele mistura os códigos de um cinema feito para o grande público a histórias mais difíceis e até inacessíveis. É o cinema do futuro, que já chegou - popularização da alta cultura. Seu arauto foi Peter Jackson, na trilogia O Senhor dos Anéis, que adaptou da saga erudita de JRR Tolkien. Nolan tem como faróis diretores como Stanley Kubrick, Terrence Malick, Nicolas Roeg, Ridley Scott. E Orson Welles, autor do maior noir já feito - A Marca da Maldade.
Interessa-lhe Escher, mais do que Matrix, cujos personagens também dormem, ligados a computadores, à espera do Escolhido. Não existe escolhido em A Origem, assim como já havia, embutida, uma crítica ao super-herói em O Cavaleiro das Trevas. A ‘inception’ é o McGuffin da trama, recurso hitchcockiano que desencadeia o relato e, a rigor, não significa nada. O tema é a busca da felicidade. Como o velho protagonista de O Mensageiro do Amor, de Joseph Losey, DiCaprio precisa se libertar da influência da flor mortal representada por Marion, mas permanece uma dúvida, um twist final. O desfecho é real ou sonhado? A Origem é rico em referências e subtextos. Você não precisa deles para viajar na poderosa carga emocional deste novo marco do cinemão de autor.
A Origem - Original: Inception. Direção: Christopher Nolan. Gênero: Ação ( 148 min.)Censura: 14 anos. Cotação: Excelente
Pulso de um dia de tango
Me toma por assalto e possui o meu corpo
Num momento repentino todo o silencio é vivo
E as palavras e desejos antes temidos
Se transformam em uma só chama intensa
Algumas pausas, alguns passos e espera
Mas tudo num ritmo só, num riso escondido
que expressa a lua cheia que combriria
Mais tarde, naquela mesma noite de dança
Lado frente frente pausa frente lado
O pulso do tango marcando freneticamente
a noite que lembrava o dia complexo...
lado frente frente pausa frente lado
Pulsa, pulso e a transparência da nudez
Tu me atinges aos poucos e eu me entrego
Anjo da luz e das sombras da noite
Façamos que dure...esse dia de sombras
...
Façamos que dure, mas calculadamente
O misto de frieza e intensidade é fato
Necessário nesse tempo de espera...
Eu farei com que dure...calmamente...
Num momento repentino todo o silencio é vivo
E as palavras e desejos antes temidos
Se transformam em uma só chama intensa
Algumas pausas, alguns passos e espera
Mas tudo num ritmo só, num riso escondido
que expressa a lua cheia que combriria
Mais tarde, naquela mesma noite de dança
Lado frente frente pausa frente lado
O pulso do tango marcando freneticamente
a noite que lembrava o dia complexo...
lado frente frente pausa frente lado
Pulsa, pulso e a transparência da nudez
Tu me atinges aos poucos e eu me entrego
Anjo da luz e das sombras da noite
Façamos que dure...esse dia de sombras
...
Façamos que dure, mas calculadamente
O misto de frieza e intensidade é fato
Necessário nesse tempo de espera...
Eu farei com que dure...calmamente...
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Não te afobes meu caro
Não te afobes meu caro
Com as coisas da vida
O tempo é curto mas é vivo
E o fluxo de amigos vai e volta
Não te afobes meu caro
Tua identidade vai se perder
Seu caminho se distorcer
Mas você sobreviverá
Não te afobes meu caro
O desespero é tristeza e ira
E assim como tudo na vida
Ele também hei de passar
Não te afobes meu caro
Seu amor é imenso e dual
Assim como futuros amores
Mas no fim tudo é experiência
Não te afobes meu caro
Seu querido amigo se foi
Mas enquanto presente ele sabia
Da sua imensa dedicação
Não te afobes meu caro
Todo mundo morre um pouco
E nasce um pouco todo dia
Só continue no caminho...
Não te afobes meu caro...
EVF
Porque me preocupo c vc! rsrsrs
Com as coisas da vida
O tempo é curto mas é vivo
E o fluxo de amigos vai e volta
Não te afobes meu caro
Tua identidade vai se perder
Seu caminho se distorcer
Mas você sobreviverá
Não te afobes meu caro
O desespero é tristeza e ira
E assim como tudo na vida
Ele também hei de passar
Não te afobes meu caro
Seu amor é imenso e dual
Assim como futuros amores
Mas no fim tudo é experiência
Não te afobes meu caro
Seu querido amigo se foi
Mas enquanto presente ele sabia
Da sua imensa dedicação
Não te afobes meu caro
Todo mundo morre um pouco
E nasce um pouco todo dia
Só continue no caminho...
Não te afobes meu caro...
EVF
Porque me preocupo c vc! rsrsrs
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