quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não sinto muito

     Não sinto mais a ausência dos queridos
     Não sinto inveja dos que sorriem sempre e de tudo
     Não sinto mais a amargura da solidão
     Não sinto pena dos que decidem não progredir
     Não sinto mais amor pela minha família
     Não sinto emoção quando vejo batalhadores
     Não sinto mais a paixão impossível
     Não sinto o pulsar do coração de mais ninguém
     Não sinto mais necessidade sociável
     Não sinto mais nada que me faça mais fraca

     Muitos tentaram me destruir, e isso inclui a minha presença, e conseguiram.
     Hoje sou apenas isto, pele, osso, corpo, material,
     A verdade me nocauteou e me deixou na estrada para ser atropelada
     Os queridos,os sorrisos,a família e a paixão são passageiros
     Os miseráveis continuaram miseráveis
     Os batalhadores continuarão batalhadores
     E os fracos continuarão fracos, acreditando em todas essas baboseiras

     Amor, amizade, utopia, paz - nada disso me interessa mais
     Troco tudo isso por uma vida repleta de sentidos acentuados
     E de nuances de cores, lugares e pessoas diferentes.
     Tudo o que o dinheiro pode me ajudar a ter, é mais vivo
     Do que os sentimentos que me mataram e me deixaram sangrando

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Desculpas

Criei
Desculpas para engordar
Desculpas para fazer merda
Desculpas para não agir
Desculpas para não escrever
Desculpas para não fazer amigos
Desculpas p deixar de viver

Nenhuma desculpa valeu
Nenhum tempo perdido voltou
Ninguém me desculpou
Nada de errado feito feriu

E a única coisa que me apetece depois disso tudo
É desculpar a mim mesma, por ser eu mesma
E agradecer a mim mesma, pelo mesmo motivo

sábado, 4 de agosto de 2012

Momento kawai


Ser franco ou ser frango

Primeiramente eu disse que seguiria a ordem e que escreveria padronizado, e blablabla, mas bem, só eu leio essa porra mesmo então vou escrever o que eu acho mais apropriado para o dia e hoje eu vi a seguinte frase  no facebook: "Quando se conhece alguém por dentro, a gente sabe das falhas, conhece as fraquezas, mas gosta assim mesmo e deveria calar a boca sobre os detalhes. Mas às vezes a gente fala e arrebenta tudo. Isso é sincericídio."


E sinceramente achei ridícula. Vou explicar detalhadamente o porque daqui a pouco. Aí vai a crônica da semana.


Ser franco ou ser frango

   Num belo dia de algum final de semana qualquer estava eu na casa de uma amiga aleatória. Nessa época eu ainda vivia o tempo em que as responsabilidades se resumiam a fazer o dever de casa e pensar no curso que irá fazer para decidir qual o vestibular que você vai fazer. Ou seja responsabilidade mínima, provavelmente é por isso que a maioria dos adolescentes cresce com titica de galinha na cabeça, porque na passagem da infância para a vida adulta ele ainda é tratado como uma criança retardada, e nada de útil é ensinado a ele para efetivamente prepará-lo para a vida adulta. Como um curso de finança, ou um curso técnico para um emprego provisório para o moleque ou a garota trabalhar enquanto estuda na faculdade. Mas bem continuando, estava eu ali e a tal amiga aleatória me pergunta você acha que fazer boquete em vez de dar vai ser o suficiente para ele não tirar a minha virgindade? E eu respondo num tom mais claro e amigável possível: Acredito que sim, mas você está sendo hipócrita e vai ser a putinha dele se fizer isso, considerando que sexo oral é sexo da mesma forma e que vocês se conheceram a apenas dois dias. O resultado de eu ter dito isso? Uma desculpa esfarrapada para eu sair da casa dela e nunca mais aparecer.
   O grande problema dessa situação descrita é que ela aconteceu várias vezes na minha vida. E eu percebi ao longo do tempo que as pessoas simplesmente não estão preparadas para ouvir as verdadeiras respostas das perguntas que elas normalmente fazem. Perguntas como: Eu to gorda? Você acha que ele(a) gosta de mim? Você me acha inteligente? Você acha que fulano (normalmente alguém querido) é sem caráter? Você não acha que o partido tal é melhor do que os outros partidos. Resumindo, perguntas pessoais a respeito do favorecido ou do companheiro(a) do favorecido, perguntas vindas de fanáticos em qualquer área e perguntas utópicas feitas propositalmente com uma resposta feita. Aliás praticamente todas as pessoas fazem perguntas com uma resposta mais ou menos feita e quando recebem uma resposta oposta te ofendem ou diz algo como - você é muito polêmico.
   Bem qual é o ponto dessas perguntas e dessa situação descrita. O ponto é que eu já vivi essa situação muitas vezes. E como sempre busco uma resposta apropriada mas franca sempre perco o relacionamento em questão. E o conselho do senso comum a esse respeito é sempre o mesmo. Você precisa dizer uma mentirinha amigável de vez em quando - Não é bom falar francamente com as pessoas - Porque você não tenta falar de um jeito indireto em vez de falar claramente com as pessoas?. E minha resposta costuma ser sempre a mesma coisa, porque se uma pessoa não consegue lidar com a verdade ela não tem calibre o suficiente para ter um relacionamento comigo.
  Perdi muitos amigos, perdi alguns possíveis relacionamentos amorosos mas não me arrependo de forma alguma. E quando eu vejo frases como a citada anteriormente me pergunto até onde toda essa superficialidade vai levar essa galera. Porque sinceramente, ao menos na minha opinião, se uma pessoa não consegue conviver com os próprios defeitos e rir dos mesmos não vai conseguir conviver com os defeitos de outra pessoa. Simplesmente porque isso é essencial para dar qualquer passo na vida, saber quais são as nossas qualidades, encarar os nossos defeitos, e desenvolver ao máximo todo o potencial que podemos com as ferramentas que temos, no nosso corpo, nos nossos hábitos no nosso cérebro. E qualquer pessoa que não saiba encarar uma crítica positivamente tá fudido na vida. Me perdoem o termo, mas está sim. Porque todo relacionamento vai ser superficial, todo emprego vai ser temporário e toda experiência vai ser incompleta. E qual o segredo para não ser assim? Meio tudo? 
   Ser autêntico e encarar os próprios defeitos e os defeitos dos outros. De forma humana, respeitosa, mas sincera e franca. A não ser que a pessoa decida ser sempre o frango da situação que por falta de coragem não disse o que precisava dizer, não fez o que precisava fazer e muito menos chegou onde poderia chegar. 

  Eu prefiro ser franca, e quem não gostar, fazer o que? Já estou acostumada a seguir o meu caminho sozinha, mas sempre repleto, profundo e acima de tudo sincero. E garanto que minha felicidade ao fazer e falar o que deve ser feito é bem mais compensadora do que os desastres que eventualmente causo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Diálogos 1 - E no cartório

Começarei então o meu projeto do Blog xD
Hoje não é segunda feira mas eu vou postar o primeiro dia, já que o ideal é manter a ordem. A partir das próximas postagens não farei introdução do tipo de postagem, mas do tema do dia.


Esse diálogo achei interessante por alguns motivos, mas principalmente porque mostra uma situação absurda que chega a ser cômica a que todos os brasileiros estão submetidos caso eles passem pela mesma situação.
Ei-lo.

Numa bela tarde estava eu conversando com minha mãe e ele apresenta uma expressão bastante chocada .
Pergunto então à ela:
-Aconteceu alguma coisa mamãe?
No que ela responde:
-Aconteceu sim, tenho que tirar a certidão de nascimento de novo para registar o casamento do Léo.


E o diálogo continuou:


-Como assim?


-Ah você não deve saber, nem mesmo eu sabia disso. Achei um absurdo, uma vergonha...(murmúrios inteligíveis)


-Ok mamãe me explica o que é então.


-Cada vez que você se casa e que você separa você precisa registrar isso na sua carteira de nascimento. Eu precisei registrar por exemplo: Fulana nascida em tal dia e lugar, casada em tal dia e sugar, separada em tal dia e lugar. 


-Sim e o que isso tem de vergonhoso?


-Aí é que tá. Não é só a sua parte que precisa ficar registrada, eu precisei registrar também que o seu pai se casou novamente, incluindo os dados de documentos dele e da esposa.


-Mentira!


-Eu tô falando sério. Mas pelo menos agora fiquei feliz por uma coisa, vou poder colocar o meu casamento na certidão de nascimento dele também.



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Projeto experiência blog

   Bom como esse blog é coisa minha de mim para eu mesma
E estou retornando à escrita, resolvi fazer um projeto para deixar registrado os momentos, as idéias, falar sobre assuntos sérios, não sérios e etc.
Pensei o seguinte, já que a semana têm 7 dias eu vou fazer 7 postagens para representar 1 semana sempre na sequência que falarei a seguir.

Dia 1 - Diálogos
Dia 2 - Artigo da Semana
Dia 3 - Eu - mulher sexuada
Dia 4 - Música
Dia 5 - Homenagem
Dia 6 - Poesia
Dia 7 - Comentários sobre a semana

Pois bem, agora está aqui devidamente registrado para eu não esquecer. =)

terça-feira, 31 de julho de 2012

Sequência de músicas : aos amigos (da onça)

São músicas de contexto amoroso em geral, mas que dizem exatamente aquilo que penso sobre esses momentos falados no último post:

http://www.youtube.com/watch?v=kTS64qgHuIo&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=2W3wOM4ub5c&list=FLR26Bi0Hf87r8sRwsZ_yXjA&index=22&feature=plpp_video

http://www.youtube.com/watch?v=SasYziuvwvc

Prometo que a próxima postagem quebrará o mau clima por aqui...
=)

Amigos (da onça)

Momentos eu vivi
Amigos eu perdi
E ainda sigo enfim
Sorrindo...

Tenho meus 24 anos bem vividos, sem arrependimentos, lamentos, sem amores não vividos, sem experiências não vividas caso desejadas. Ainda tenho muita trilha pelo meu caminho. Meus sonhos estão sempre um pouco mais perto do que ontem estiveram. E por isso consigo dormir à noite, apesar de minha insônia me cutucar e me deixar de pé por mais um tempo.

Pensei em escrever um poema emocionante épico e metrificado sobre a emocionante aventura de ter amigos e...o futuro de todas as amizades. Mas resolvi escrever uma crônica narrativa. E se isso não existir eu acabei de inventar. Pois bem aí vai ela:

Amigos (da onça)

    Caros e caras, eu sempre fui o tipo de pessoa introspectiva. A nerd gordinha até os 14 anos de idade, que chorou quando cantaram o com quem será em seus 7 aninhos e preferia a companhia das plantas, animais e livros do que a companhia de pessoas. Bom isso não mudou muito, estou planejando o nascimento dos meus filhos bichos quando eu me mudar de casa, fiquei ainda mais amiga das plantinhas quando me tornei vegetariana aos 10 anos de idade. E os livros e suas palavras ainda são a minha melhor companhia.
    Mas existe uma ligeira diferença entre ser introspectiva e preferir a natureza e o conhecimento às pessoas e não querer fazer amigos. Eu quis, por muito tempo, tentei arduamente por longos 13 anos de minha vida. Nesse período exceto os meus primos e os colegas que conversavam comigo por caridade eu não consegui praticamente nenhum amigo. Aliás eu tinha sim um amigo, o Cassiano, mas bem, 1 amigo em 13 anos não é motivo de glória para nenhuma criança.
   E o que aconteceu nesse aniversário de 13 anos para eu consegui fazer "amigos"? Eu emagreci 14 quilos e virei a mais nova Lolita da escola. Aproveitei o momento de glória para me tornar a líder rebelde da turma, e namorar os caras mais top's da escola que no caso estava no primeiro e terceiro ano, e eu tinha só 14 anos. Nesse período tive todos os indícios de como funcionavam as relações humanas, mas não escutei.
  Depois saindo da oitava série e mudando para o terceiro ano, continuava popular fiz até um curso de modelo, mas essa época várias tormentas começaram a aparecer na minha vida e eu me voltei ao meu lado de origem, em busca de novas amizades. O grupo nerd de Lavras, jogando RPG, e indo nas baladinhas no FDS eu vivia quase uma personalidade dúbia pelos contrastes, mas sendo eu autêntica e não me importava em parecer contrastiva. Nessa época fiz alguns grandes amigos. Mas ainda não conseguia perceber as características da amizade masculina.
   Um pouco mais tarde ainda na fase de tormenta eu conheci provavelmente a melhor amiga que tive na vida(infelizmente o tempo nos separou mais tarde), a Erica. Conheci a Erica e começei a praticar MTB, foi provavelmente uma das épocas mais felizes da minha vida. Ainda curtia as baladinhas com minhas amigas patricinhas de tacar pedra, jogava RPG e videogame com o meu grande grupo de amigos nerds e andava de bike com os meus amigos de MTB.
   Acontece que uma nova época chegava, eu ia fazer 18 anos no ano seguinte e sabia que se vivesse mais algum tempo em Lavras por causa das tormentas que não vou comentar nessa postagem acabaria me matando, mesmo que fosse morte em vida. E eu seria somente mais uma pessoa vegetando em Lavras, portanto me portei dignamente com meus objetivos e fui em frente. Estudei para ir morar em Brasília a federal mais longe de Minas o possível, numa cidade conhecida(por sempre ir passar as férias).
   E eu mudei para Brasília, mal sabia eu que metade das pessoas que eu chamava de amigos já tinham tomado a decisão de me abandonar e me deixar às traças, porque não era possível ser amigo distante na cova rasa deles. Cheguei, e não passei no vestibular, chorei e sabendo que metade da galera já tinha me deixado chorei mais. Mas por vários motivos acabei entrando no curso de jornalismo e logo depois num estágio. Fiz mais amigos na faculdade, e fiquei fascinada com a vida universitária. Nessa época bebi muito, mas também fiz alguns amigos para a vida, são eles Luana e Renan.
  Para o segundo semestre eu fiz um novo vestibular sem a mínima intenção de passar, mas eu passei, não relembrei a matéria, não estudei nada e ainda assim passei. Não sabia se eu ficava feliz ou triste. E entrando na UNB tentei fazer amigos como os que eu tinha feito no curso de jornalismo, infelizmente encontrei um bando de gente esnobe que não quis estabelecer contato com estranhos. Tudo bem eu ainda tinha meus amigos de jornalismo e os amigos de Lavras, ao menos era assim que eu esperava que as coisas fossem.
  Tempo vai tempo vem, eu começo a namorar, termino e faço uma merda em público com a galera de jornalismo, todos viram as costas no exato momento em que mais precisei. Talvez fosse bom levar em consideração que eu tinha feito merda, mas foi aí que eu percebi mais covas rasas, em que a amizade s
o chegava a um nível, mais do que isso não existia. Algum tempo depois eu vou em Lavras e resolvo ficar com um amigo, e para minha surpresa o que acontece? Mais metade dos amigos que tinham sobrado viram as costas, mostrando que a única coisa que existia era atração. E que sem a base da atração a amizade não poderia seguir. Eu considerei isso ok, já que eu ainda tinha outros amigos, mas foi aí que fui percebendo que  todos os meus amigos homens só queriam uma coisa, um relacionamento extra amizade. Resultado, foi o fim de mais 30 % da metade da metade que tinha sobrado. O que seria mais ou menos 78% dos antigos amigos e 90% dos novos amigos. Resultado sobrou uma dúzia de amigos meus ao todo.
   E mal sabia eu que essa dúzia iria se dissolver algum dia. Novela mexicana pra cá, novela mexicana pra cá eu fui ficando maluca com mais tubulações que aconteceram nesses últimos anos, E alguns eventos me mostraram a realidade, primeiro evento: começo a namorar sério (de 12 sobram 6), segundo evento fico pobre e mais gordinha (dos 6 sobram 3), terceiro evento preciso de apoio emocional (de 3 sobram 0).        Exceto alguns amigos que realmente não poderiam ajudar como ex namorados, pessoas realmente ocupadas e amigos que se tornaram distante até o ponto de perder o contato todos me deram as costas e jogaram pedras.
   E o que aprendi com isso? Que amizade até existe, mas é uma coisa rasa, é maravilhoso ter boas lembranças com pessoas queridas. Mas uma hora ou outra toda amizade acaba tendo um fim.

Retorno

    A moça andava em seu riso mudo e delicado enquanto era observada. Nada fora do comum, pra quem sempre fora seguida por olhos atentos e segundas intenções, mas isso não importava a ela. E quando ela via alguém encará-la de frente tentava ocultar a delicadeza exposta.
   Ela pensava em sua silenciosa solidão que nunca deixou de acompanhá-la. Depois que perdera todo o afeto a que lhe era destinado por situações que não diziam respeito a ela, ela seguia mais uma vez, com aquele brilho introspectivo e vitorioso. Ela sabe do que está escrito no livro de seus passos, ele segue o seu manual e continua no trilho que lhe é destinado. Não perde uma página sequer mas às vezes para no meio de um passo e fica ali, segurando a ventania externa que tenta extinguir a existência de seu destino. E depois de parar ela segue. Um passo á frente, sempre, as vezes mais passos do que o enredo lhe pede, mas seu futuro só tem uma direção, à frente.
  Dessas paradas repentinas a última foi a pior de todas. Sua mãe que mais queria o sangue do seu pescoço do que o seu bem levou a moça à loucura e ela só conseguiu retornar alguns anos depois. Música, movimento, arte, talento, tudo congelado. O peso da moça aumentou com tudo isso sendo congelado e tendo que ser vivido no íntimo dela ela digeria e aumentava a sua necessidade de escrever, cantar e se movimentar dentro de si. E a sociedade que não se preocupa nem em ver o interior de seus eletrodomésticos convencionais não viu a moça brilhando. Quem só consegue ver o exterior teve uma ligeira impressão que ela decaía. Mas o que é verdadeiro nunca morre,  e ela apesar de congelada ardia em tons de vermelho dentro de si.
   A moça já tinha encontrado seu destino, sua trilha artística, suas palavras, faltava uma coisa, o motivo de seu incêndio. O ingrediente de sua vida que faltava era ele. Aquele que com sua persistência e ardor quis tomá-la e acordá-la de sua cova fria, aquele que quis para si a presença e o fogo dela. E a machucou até ela perceber que o fogo que derretia sua pele não doía mas trazia ela de volta à vida.
  Então a moça segue seu destino, com o acolhimento do fogo eterno e a solidão do seu interior. Do seu lado um rei, em seu caminho o tapete real, e em seu coração o incêndio que vai acompanhá-la para todo o sempre. Música, movimento e ouro retornam aos seus lugares. E a moça retorna ao seu posto, Carmem, Mary Poppins, Bela, Sofia, Lúcia, Lucy Nyu, Khaleesi, as mesmas personagens em histórias diferentes, em focos diferentes, a moça. E quem mais seria? Nenhuma farsa, só a moça A personagem.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fragmentos

Nyu/Lucy - Inocência/Sanguinolência 
Shakira - Deusa da sensualidade
Carmem - Cigana/ aventura
Mary Poppins - praticamente perfeita em tudo
Bela - Profundidade e unicidade
Alanis - Melodrama em tintas de realidade
Christine - a voz
Rosa azul - rara
Gelo em chamas - arde em qualquer superfície

Faces de uma mesma moeda, devidamente analisadas com a profundidade necessária para se determinar que a minha presença tenha todas essas em semelhança assustadoramente real. Como alguém ousa fingir um papel sem o ser ?

Media

A pedra bruta, se torna preciosa
 Se o artesão souber moldá-la
(A propaganda com mais de mil faces)

 E a preciosa, pode ser bruta
 Se for golpeada em vez de moldada
 (O que a -media- sempre esconde)

 Era uma vez uma criança perfeita
 Fim
(e ela não viveu feliz para sempre)