sexta-feira, 20 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Projeto de perfil de orkut

Agora tá tendo limite de linhas so:


Escrevo enfim, porque não tenho escolha, a cada
vez que uma pergunta me é dirigida, sinto ela perfurando o meu coração e se
respondo mistério é o mistério que fica exposto.
Eu não me conheço...Voce me conhece? Também não, talvez eu e vc saibamos reconhecer um resquício de Elisa em certas coisas, saibam de uma forma inimaginada que aquilo ali me possui, e eu possuo.
Eu sou arte, eu rio cores, choro sentimentos fluidos, que correm com a corrente de vento, imagino travessuras de criança e de adulto, não tenho vergonha de sentir prazer, e nem de mostrar que sinto prazer, e nem de mostrar que sinto dor. Me sinto forte, quando consigo chorar tanto quanto eu consigo rir, porque são duas faces da mesma moeda, duas faces de uma mesma hipersensibildiade que transparece junto com meus passos e não tenho vergonha disso. Eu sinto, eu analiso, e eu enxergo a pulsação das coisas, pra melhor escolhê-las. Tenho defeitos claros, que podem ser virtudes de acordo com quem vê. Porque ter coragem de ser ridículo também é para poucos. E eu bato no peito, sim eu gosto dessas coisas que você considera infantis, sim, eu faço essas coisas que vc considera infames, sim, eu canto alto o meu canto de cada dia, e sim, não tenho a mínima vergonha de me humilhar, quando percebo que é necessário, por causa de algum mal provocado sem querer, ou de uma posição que merece ser respeitada. Não tenho vergonha de ser imperfeita! E não quero me submeter a uma perfeição barata também, que ao mesmo tempo que faz bem pro corpo, enfia uma faca na sua pele, em diferentes profundidades.
Sou feliz pra caramba, tenho pessoas maravilhosas na minha vida e amo profundamente cada uma delas, à sua maneira. Sou artista, e não é porque eu pinto, desenho, danço, escrevo, canto, fotografo ou invento coisas bonitas, apesar de fazer tudo isso, sou artista porque eu sinto e não tenho vergonha de sentir. Porque todo mundo é um pouco artista, mas se se acovarda diante de um público não está sendo um bom artista, daí escolhe outra atividade, mais “racional".
Sou infame, sou uma criança espontânea que brinca com as situações que a vida nos prega e isso inclui tudo. Faço o que dá na telha e considero bom, faço tudo aquilo que me acrescenta conhecimento, alegria e prazer. Tendo sempre consciência de que posso ter o contrário, mas sentindo sempre. Indo contra as regras da sociedade de vez em quando, e não me importando nem um pouco com isso. Porque afinal sentir prazer em todas as minhas células é muito mais reconfortante é melhor do que considerar as coisas mal ditas por bocas mal expressas.
Pois é...sou isso , um furacão de energia onde quer que eu vá...ainda que esteja com a boca fechada, ali estara uma mostra de alegria, de conselho, de sexualidade, de sensualidade, de beleza, de franqueza excessiva as vezes, de uma interpretação diferente, de um estalo de bala...
Eu decido viver minha vida plenamente e com todos os aspectos que ela me proporcionar com intensidade.
Eu decido amar.