terça-feira, 12 de agosto de 2008

Guillaume Apollinaire

Guillaume Apollinaire

(Roma, 1880 - Paris, 1918)

Poeta francês. Filho natural de uma dama da nobreza polaca e de ex-militar italiano, passa os seus primeiros anos entre Roma, Mónaco, Nice, Cannes e Lyon. Aos 22 anos estabelece-se em Paris. Funda diversas revistas, exerce a crítica de arte e participa activamente nas acesas polémicas artísticas do seu tempo. Modelo do escritor vanguardista, defende a arte dos fauves (Matisse, Derain e outros), apoia o nascente cubismo de Picasso e Braque (num famoso texto, Les Peintres cubistes, de 1913) e está em contacto com Marinetti e os futuristas italianos. Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, envolve-se nela, e em 1916 é ferido por metralha na cabeça, de que se restabelece.

Nos seus primeiros poemas (Aurore d’hiver, Lecture, 1897-1903) cria uma atmosfera sugestiva e de penumbra tingida de sangue e carregada de augúrios funestos. Temas manifestados na sua obra são o exílio, os sentimentos penosos de separação e a atracção do exótico: evocações da Flandres (Souvenir des Flandres), da Alemanha (As renanas) e da América (L’ Émigrant de Landor Road). De entre as suas obras em prosa destaca-se muito especialmente Les Mamelles de Tirésias, drama surrealista em que mostra o seu desespero e a sua melancolia em chave de humor.

A celebridade de Apollinaire está associada à sua obra em verso. Em 1913 publica Alcools, livro de poemas que abre um novo horizonte. Apollinaire, cuja vida decorre próximo da aparição do cubismo, aplica à sua poesia fórmulas de valor plástico. Assim, escreve diversos textos em que não utiliza sinais de pontuação e elabora os famosos Caligrames, poemas gráficos de notável lirismo visual. Há na sua lírica uma ritmo acelerado e uma intenção de simultaneidade que são o equivalente literário do cubismo pictórico. O ímpeto das suas imagens em liberdade leva-o aos limiares do surrealismo. Neste momento culminante da sua actividade literária, Apollinaire, que dois anos antes supera uma ferida de metralha na cabeça, morre vítima de uma epidemia de gripe aos trinta e oito anos.
LUAR

Lua que destila mel aos lábios dos loucos
Os jardins e os burgos esta noite são gulosos e roucos
Os astros até que imitam bem as abelhas
Deste mel luminoso que escoa das parreiras vermelhas
Pois eis que bem doce e caindo do céu
Cada raio de lua é um raio de mel
Ora escondido eu concebo a aventura muito doce
Tenho medo do dardo de fogo que esta abelha estrela troxe
E que pousou nas minhas mãos os raios dos lamentos
E tomou seu mel lunar à rosa-dos-ventos

Guillaume Apollinaire

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

"A essência do verdadeiro amor é como apreciar uma borboleta, estando sentado na grama de um parque. Ela pousa na sua mão, e esse momento é mágico - mas se você quiser perpetuar este momento, e agarrá-la para si fechando a mão devido ao seu apego e egoísmo, você a mata.
Amar verdadeiramente é apreciar o momento presente, enquanto a borboleta está ali - pois, se para ela for melhor voar para longe, a maior prova de amor é deixá-la ir, para que ela alegre outros seres além de você, compartilhando este momento fabuloso."
(Lama Tsering, ensinamentos de Novembro de 2004)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

http://www.slide.com/r/ZgmoNHWU3j-h41rE6VA-WY-SdcuPfmeu?cy=ok

Dê Paetes

PRORROGADO!!!
Para quem ainda não viu, não perca a chance!

O espetáculo “De Paetês” será reapresentado nesse próximo sábado e domingo, dias 02 e 03 de agosto na FUNARTE.

O espetáculo “De Paetês” é composto de várias cenas apresentadas na linguagem do circo/teatro. Uma disputa pelo amor de um garçom se transforma em um sensual tango, um sonho romântico é interpretado pelo enlace dos corpos em um duo no trapézio e vários outros exemplos em que às técnicas do circo são re-elaboradas para contar as histórias das prostitutas, garçons, dançarinas, faxineiro, e outras personagens insólitas da noite, chegando através desta mistura, aos limites do fantástico.

DE PAETÊS
Espetáculo de Circo Teatro

02 e 03 de agosto
sábado 21h e domingo às 20h
Sala Plínio Marcos do Complexo Cultural da Funarte (atrás da Torre de TV)
Ingressos a 10,00 R$ (meia entrada) e 20,00 R$ (inteira)

No Elenco:
Súlian Princivalli
Cyntia Carla
Raphael Balduzzi
Lívia Bennet
Ana Sofia Lamas
Rodrigo Amazonas
Emanuel Santana
Pedro Martins

Diogo Cerrado
Mateus Ferrari
Sara Mariano
Karen Sakayo

Com a Trupe de Argonautas artísta paga meia! (Traga sua carteira de trabalho ou comprovação de atuação na área artística)

Fotos de Débora Amorim e Caetano Maia:
http://5786539756351389696.slide.com/

quarta-feira, 30 de julho de 2008


site: http://www.ludov.com.br/

Biografia de Ludov

Há algum tempo atrás, você deve se lembrar, havia o “roqueiro”. Ele nem precisava ouvir apenas rock, realmente, mas era o cara que sabia o nome dos três guitarristas que tocaram com Keith Richards nos Rolling Stones, que tinha centenas de discos em casa (nunca emprestava para ninguém), era um bicho meio caladão, não se misturava muito nem com a turma do fundão nem com os CDFs da classe e, especialmente, estava sempre disposto a descobrir as “novidades” da música. Bandas novas, discos novos, qualquer coisa nova. Nos anos 80, esse elemento passou a ser chamado de “alternativo” ou “indie” ou algo assim. Depois, quando as rádios passaram a tocar quase que somente exclusivamente Red Hot Chili Peppers, quando as revistas de música acabaram e os cadernos culturais foram falar mais de mercado do que de música, nosso amigo ficou restrito aos guetos underground. De qualquer forma, tanto faz, porque você não precisa ser um “roqueiro”, um “alternativo” ou um indie kid para ouvir, entender e gostar do que o Ludov faz.
Este é o espírito. O Ludov já trilhou todo o circuito indie quando se chamava Maybees e chegou tão alto quanto uma banda “indie”, com suas letras em inglês, olhar tristonho e gola-olímpica, pode chegar: Dois discos independentes gravados no capricho, elogios de artistas do mainstream, da grande imprensa, público fiel, agenda de shows constante. Dali, era ou mudar para Londres para lavar pratos e viver mandando notícias de suas “turnês internacionais” por bibocas de Leeds ou trilhar mais uma vez o mesmo circuito, falar para as mesmas pessoas e ouvir os mesmos elogios. O quinteto paulista fez o que de mais corajoso e certo poderia fazer: Fechou para balanço, ergueu a pernoca e subiu o próximo degrau.
Foram dois anos compondo lentamente um novo repertório, burilando letras, arranjos, estudando timbres, criando músicas, descartando outras. A formação manteve-se praticamente a mesma: Vanessa Krongold (voz e violão), Mauro Motoki (guitarra, teclados e voz), Eduardo Filomeno (baixo), Habacuque Lima (guitarra e voz) e Vlad Rocha (este o novo integrante, na bateria). Os shows foram poucos e estratégicos, para testar as novas canções frente a velhos e novos fãs – para um grupo que desde 1995 passeia pelo Brasil todo mostrando sua música, a ausência deve ter sido complicada. Neste meio-tempo, Mauro Motoki compôs com o Ira! (o single “Milhas e Milhas”), Vanessa cantou com o Ira! e Pato Fu. Todo mundo travava contato com a nova cena de pop nacional (Bidê ou Balde, Frank Jorge, Los Hermanos) e pegava gosto por fazer-se entender em português. Depois de tudo, com Dois a Rodar, o EP que o Ludov acaba de tirar do forno, a ausência foi plenamente justificada.
A bem da verdade, a essência do som da banda ainda é a mesma – pop redondo reconhecível há quilômetros, com arestas cortantes delicadamente concebidas –, o que não explica muito, porque esta é a essência do bom pop de guitarras desde os Beatles até o Kid Abelha. O Ludov faz canções, com esmero e domínio da linguagem, com melodias assobiáveis como profissão de fé, mas com vocação jovem, urbana, por DNA. No fundo, o que separa o bom do mau pop é a convicção com que você veste a camisa – quem o faz pela fórmula, como uma concessão, está fadado ao fracasso. O Ludov passa longe disso: Dois a Rodar é uma sessão de pouco mais de 20 minutos mostrando que o pop inteligente, como desafio, no Brasil, não ficou restrito aos melhores momentos dos anos 80.
O disquinho é variado no conteúdo, mas transpira personalidade própria – o paradoxo é explicado por uma banda ao mesmo tempo estreante e veterana. “Dois a Rodar” é romantismo barroco, quase um tango guitarreiro, com versos cheios de volutas e levemente oníricos; “Da Primeira Vez” parece Antonio Marcos reencarnado no ano 2003, grudenta e evidentemente ótima para ouvir no meio de uma platéia; “Aconteceu” vem na seqüência conduzida pelo piano, mas com muitas guitarras e um clima de esperança escondido sob versos como “e num palco vazio, você me deixou/ a luz se apagou”. O clima muda com “Trânsito”, pepita pop com letra de amor delirante (platônico, claro, como só a voz de uma garota pode legitimar); “Princesa” é a mais radiofônica (“pra tocar em que rádio?” o cínico de plantão vai perguntar), uma balada conduzida ao violão que mistura cenas do cotidiano com uma meta-linguagem levemente surrealista (“como seria melhor se não houvesse refrão nenhum/ mas há”); “Melancolia” fecha o disco usando elementos lounge para suavizar seu clima de insônia e mau-amor a que o título se refere. A idéia do quinteto é usar Dois a Rodar para voltar aos palcos, enquanto negocia com selos e gravadoras interessadas, com rádios, com a imprensa.
As FMs jovens estão cheias de músculos, tatuagens, dreads e bermudões street-wear, mas vazias de canções que falem sobre um dia na vida de seu ouvinte (ou de seu leitor, ou de seu público-alvo). Ou seja, vazias do bom pop. “Vamos falar a mesma língua para o nosso bem”, verso de “Da Primeira Vez”, já diz tudo. O Ludov tem o que dizer desde os tempos de underground. Agora resolveu abrir as portas para o grande público. A festa começa.


Ricardo Alexandre
junho 2003

segunda-feira, 9 de junho de 2008

http://www.joshhosler.biz/NumberOneInHistory/SelectMonth.htm

Músicas do dia 23 de março

MARCH 23
The #1 song in the U.S.A. on this date in history, according to Billboard magazine.
- Click on a song to hear a portion of it in iTunes; you must have that software installed to listen.
- If the song is not available in iTunes, the link will go to Amazon or somewhere else.
- You can purchase more detailed historical data from Billboard research services or from Record Research.
- Return to the main page.

THE 2000s

2008 ... "Love in This Club" by Usher featuring Young Jeezy
2007 ... "Glamorous" by Fergie featuring Ludacris
2006 ... "So Sick" by Ne-Yo
2005 ... "Candy Shop" by 50 Cent featuring Olivia
2004 ... "Yeah!" by Usher featuring Ludacris & Lil Jon
2003 ... "In Da Club" by 50 Cent
2002 ... "Ain't It Funny" by Jennifer Lopez featuring Ja Rule
2001 ... "Butterfly" by Crazy Town
2000 ... "Say My Name" by Destiny's Child

THE 1990s

1999 ... "Believe" by Cher
1998 ... "Gettin' Jiggy Wit It" by Will Smith
1997 ... "Can't Nobody Hold Me Down" by Puff Daddy featuring Ma$e
1996 ... "Because You Loved Me" by Celine Dion
1995 ... "Take a Bow" by Madonna
1994 ... "The Sign" by Ace of Base
1993 ... "Informer" by Snow
1992 ... "Save the Best for Last" by Vanessa Williams
1991 ... "One More Try" by Timmy T.
1990 ... "Black Velvet" by Alannah Myles

THE 1980s

1989 ... "The Living Years" by Mike + the Mechanics
1988 ... "Man in the Mirror" by Michael Jackson
1987 ... "Lean on Me" by Club Nouveau
1986 ... "Rock Me Amadeus" by Falco
1985 ... "Can't Fight This Feeling" by REO Speedwagon
1984 ... "Jump" by Van Halen
1983 ... "Billie Jean" by Michael Jackson
1982 ... "I Love Rock 'n Roll" by Joan Jett & the Blackhearts
1981 ... "Rapture" by Blondie
1980 ... "Another Brick in the Wall" by Pink Floyd

THE 1970s

1979 ... "Tragedy" by The Bee Gees
1978 ... "Night Fever" by The Bee Gees
1977 ... "Rich Girl" by Daryl Hall & John Oates
1976 ... "December 1963 (Oh, What a Night)" by The Four Seasons
1975 ... "Lady Marmalade" by LaBelle
1974 ... "Dark Lady" by Cher
1973 ... "Love Train" by The O'Jays
1972 ... "A Horse with No Name" by America
1971 ... "Me and Bobby McGee" by Janis Joplin
1970 ... "Bridge Over Troubled Water" by Simon & Garfunkel

THE 1960s

1969 ... "Dizzy" by Tommy Roe
1968 ... "(Sittin' on) the Dock of the Bay" by Otis Redding
1967 ... "Happy Together" by The Turtles
1966 ... "The Ballad of the Green Berets" by S/Sgt. Barry Sadler
1965 ... "Stop! In the Name of Love" by The Supremes
1964 ... "She Loves You" by The Beatles
1963 ... "Our Day Will Come" by Ruby & the Romantics
1962 ... "Hey! Baby" by Bruce Channel
1961 ... "Surrender" by Elvis Presley
1960 ... "Theme from 'A Summer Place'" by Percy Faith

THE 1950s

1959 ... "Venus" by Frankie Avalon
1958 ... "Tequila" by The Champs
1957 ... "Young Love" by Tab Hunter
1956 ... "Poor People of Paris" by Les Baxter
1955 ... "The Ballad of Davy Crockett" by Bill Hayes
1954 ... "Make Love to Me!" by Jo Stafford
1953 ... "The Doggie in the Window" by Patti Page
1952 ... "Wheel of Fortune" by Kay Starr
1951 ... "If" by Perry Como
1950 ... "Music! Music! Music!" by Teresa Brewer

THE 1940s

1949 ... "Cruising Down the River" by Russ Morgan
1948 ... "Mañana (Is Soon Enough for Me)" by Peggy Lee
1947 ... "Heartaches" by Ted Weems
1946 ... "Oh! What It Seemed to Be" by Frankie Carle
1945 ... "Rum and Coca-Cola" by The Andrews Sisters
1944 ... "Besame Mucho (Kiss Me Much)" by Jimmy Dorsey
1943 ... "I've Heard That Song Before" by Harry James
1942 ... "Moonlight Cocktail" by Glenn Miller
1941 ... "Amapola (Pretty Little Poppy)" by Jimmy Dorsey
1940 ... "In the Mood" by Glenn Miller

THE 1930s


1939 ... "Deep Purple" by Larry Clinton
1938 ... "Ti-Pi-Tin" by Horace Heidt
1937 ... "Marie" by Tommy Dorsey
1936 ... "Goody-Goody" by Benny Goodman
1935 ... "Lovely to Look At" by Eddy Duchin
1934 ... "Let's Fall in Love" by Eddy Duchin
1933 ... "You're Getting to Be a Habit with Me" by Bing Crosby
1932 ... "Too Many Tears" by Guy Lombardo
1931 ... "By the River St. Marie" by Guy Lombardo
1930 ... "Stein Song (University of Maine)" by Rudy Vallee

THE 1920s

1929 ... "A Precious Little Thing Called Love" by George Olsen
1928 ... "Among My Souvenirs" by Paul Whiteman
1927 ... "Some of These Days" by Sophie Tucker with Ted Lewis & His Band
1926 ... "Sleepy Time Gal" by Ben Bernie
1925 ... "All Alone" by John McCormack
1924 ... "Somebody Stole My Gal" by Ted Weems
1923 ... "Carolina in the Morning" by Van & Schenk
1922 ... "My Man" by Fanny Brice
1921 ... "Margie" by Eddie Cantor
1920 ... "Dardanella" by Ben Selvin's Novelty Orchestra

THE 1910s

1919 ... "Till We Meet Again" by Henry Burr & Albert Campbell
1918 ... "Hail! Hail! The Gang's All Here" by Irving Kaufman & Columbia Quartet
1917 ... "Poor Butterfly" by Victor Military Band
1916 ... "M-O-T-H-E-R (A Word That Means the World to Me)" by Henry Burr
1915 ... "Chinatown, My Chinatown" by American Quartet
1914 ... "I'm on My Way to Mandalay" by Henry Burr, Albert Campbell & Will Oakland
1913 ... "Sympathy" by Walter Van Brunt & Helen Clark
1912 ... "Moonlight Bay" by American Quartet
1911 ... "Mother Machree" by Will Oakland
1910 ... "Where the River Shannon Flows" by Harry MacDonough

THE 1900s

1909 ... "The Right Church, but the Wrong Pew" by Arthur Collins & Byron Harlan
1908 ... "As Long as the World Rolls On" by Alan Turner
1907 ... "My Gal Sal" by Byron G. Harlan
1906 ... "Wait Till the Sun Shines, Nellie" by Byron G. Harlan
1905 ... "Yankee Doodle Boy" by Billy Murray
1904 ... "Silver Threads Among the Gold" by Richard Jose
1903 ... "In the Good Old Summer Time" by Haydn Quartet
1902 ... "Arkansaw Traveler" by Len Spencer
1901 ... "When Reuben Comes to Town" by S.H. Dudley
1900 ... "When Cloe Sings a Song" by George J. Gaskin

THE 1890s

1899 ... "When You Ain't Got No More Money, Well, You Needn't Come Around" by Arthur Collins
1898 ... "My Old Kentucky Home" by Edison Male Quartette
1897 ... "My Gal Is a Highborn Lady" by Len Spencer
1896 ... "My Best Girl's a New Yorker" by Edward M. Favor
1895 ... "The Sidewalks of New York" by Dan Quinn
1894 ... "The Liberty Bell" by U.S. Marine Band
1893 ... "O Promise Me" by George J. Gaskin
1892 ... "The Picture Turned Toward the Wall" by Manhansett Quartette
1891 ... "Little 'Liza Loves You" by Len Spencer

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Stupid Gilr

Stupid Girls

Pink

Composição: Pink

Stupid girl, stupid girls, stupid girl
Maybe if I act like that, that guy will call me back
Porno paparazzi girl, I don't wanna be a stupid girl

Go to Fred Segal, you'll find them there
Laughing loud so all the little people stare
Looking for a daddy to pay for the champagne
(Drop a name)
What happened to the dreams of a girl president
She's dancing in the video next to 50 Cent
They travel in packs of two or three
With their itsy bitsy doggies and their teeny-weeny tees
Where, oh where, have the smart people gone?
Oh where, oh where could they be?

Maybe if I act like that, that guy will call me back
Porno paparazzi girl, I don't wanna be a stupid girl
Maybe if I act like that, flippin' my blonde hair back
Push up my bra like that, I don't wanna be a stupid girl

(Break it down now)
Disease's growing, it's epidemic
I'm scared that there ain't a cure
The world believes it and I'm going crazy
I cannot take any more
I'm so glad that I'll never fit in
That will never be me
Outcasts and girls with ambition
That's what I wanna see
Disasters all around
World despaired
Their only concern
Will they fuck up my hair

Maybe if I act like that, that guy will call me back
Porno paparazzi girl, I don't wanna be a stupid girl
Maybe if I act like that, flippin' my blonde hair back
Push up my bra like that, I don't wanna be a stupid girl

(Do ya thing, do ya thing, do ya thing)
(I like this, like this, like this)
Pretty will you fuck me girl, silly as a lucky girl
Pull my head and suck it girl, stupid girl!
Pretty would u fuck me girl, silly as a lucky girl
Pull my head and suck it girl, stupid girl!

Maybe if I act like that, flippin' my blonde hair back
Push up my bra like that, stupid girl!

Maybe if I act like that, that guy will call me back
Porno paparazzi girl, I don't wanna be a stupid girl
Maybe if I act like that, flipping my blonde hair back
Push up my bra like that, I don't wanna be a stupid girl

domingo, 18 de maio de 2008

Você é de Brasília?

O QUE É SER DE BRASÍLIA

- Você se sente confortavel com a umidade de 10%.**

- Você conhece os ministros e deputados como "O pai daquele cara da
faculdade"

- Ao dirigir, você fica meio paranóico com os limites de velocidade.

- Você, de fato, pára o carro na faixa de pedestres.

- Você acha normal um PM a cada cruzamento e cruzar com uma viatura da PM a cada 500 metros.

- Você tem medo de jogar lixo pela janela do carro.

- Ouve dizer "é bem pertinho" e pensa tranqüilamente em 50 km.

- Você sabe do que estão falando quando perguntam "conhece alguém da
cinco"?

- Todo fim-de-semana tem um churrasco.

- Você se sente à vontade com endereços em coordenadas cartesianas.

- Sabe que se for a um endereço nas 300, 100 e 200 irá a um apartamento
bom; na 400 terá que subir escadas; na 700 vai ter de procurar vagas
nas calçadas das casas e que, se for ao Sudoeste, corre o risco de que
a quadra ainda não esteja asfaltada!

- Quando começam as chuvas você escuta " esse ano vai chover como nunca".

-Quando param a chuvas você escuta "esse ano a seca vai ser braba". *

- Você chama os amigos de seus pais de "tio" e "tia".**

- Você vê alguém fazer barbeiragem no trânsito e diz "Só pode ser goiano"

- Acha que de mar o nosso céu não tem nada, e na primeira oportunidade
dá uma escapada para praia.

-Odeia quando chegam os seus parentes querendo conhecer a torre e a
esplanada.** *
- Chama seu filho de "véi".

- Você reclama para o amigo: "Não tem nada para fazer nessa cidade.."
- Mas fica indignado quando alguém de fora reclama que em Brasília não
tem nada para fazer.

- Você reluta, reclama e acaba indo comer pizza no Primo Piatto.

- Sabe, perfeitamente, o que significa quando alguém diz "Eu moro no
Lago"

- Quando vai a outra cidade fica indignado e não entende por que
construíram ruas tão estreitas com tanto cruzamento.

- Vê crianças gostarem tanto de descer para brincar "debaixo do bloco"

- Pelo menos cinco pessoas que você conhece fazem Direito.

- Fica chateado quando te perguntam se já viu o presidente.

- Você vê o dia começar friozinho; acha perfeitamente normal que às
11hs esteja fazendo um calor de rachar; à tarde esteja muito,muito quente e
seco; à noite, frio novamente ou até mesmo desabando um
temporal; isto, além de a chuva ter iniciado e parado cinco vezes
durante o dia ou à tarde.

- Você não tem a menor noção do que seja uma esquina de paralelepípedos.

- Você acha que casa com piscina é a coisa mais normal do mundo.

- Até hoje chama o mercado Pão-de-Açúcar de "Jumbo"

- Você sabe que "Ir ao Gilberto" não quer dizer visitar alguém.

- Sabe que Samambaia não é uma planta !

- Você diz "Vou ao Shopping" sabendo que isso só pode siginificar ir ao
Parkshopping, se não, diria "Vou ao Pátio" ou "Vou ao Alameda" . *

*- Sabe que se for ao shopping Pier 21, você não vai lá pra fazer**
compras.

- Sabe que uma boate da moda não dura mais do que três meses.

- Você, estudante, geralmente sai do colégio na sexta, vai pro Pátio, dorme
na casa de um amigo e, no sábado à noite, vai pro Pier ...
domingo é em casa !!!

- Já passou um carnaval ou feriado em Caldas Novas.

- Morre de rir, ou de raiva, nas vésperas de feriados, quando te dizem "o
último que sair (da cidade) apaga a luz".** *

*- Sempre que viaja é perguntado a qual gangue você pertence, e** se vc
já queimou algum índio. ***

*- Vai a churrascos onde o traje básico das meninas é jeans,** sandália de
salto alto e bolsa da Louis Vuiton;Biquíni nem pensar...

- Conhece, no mínimo, 10 pessoas que nunca foram ao Rio de Janeiro e
têm mais sotaque que o pessoal de lá.

- Sabe que pra ir à padaria você leva, pelo menos, 10 minutos pra se
arrumar.

- Sabe que as 3 girias da cidade são: Véi, Tipo e Cara

Se você concordou com a metade deste e-mail, você realmente é de
Brasília.... ***

*É.... Quem disse que Brasília não possui sua identidade?***

sábado, 22 de março de 2008

Pascoa

PÁSCOA- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é... Bem...é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
-É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
-É, ressurreição. Marta , vem cá !
- Sim?
- Explica para esse garoto o que é ressurreição para eu poder ler o meu Jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu ?
- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu!
Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã ! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá, é uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era... Era melhor, sim... Ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né?
- Que dia ele morreu?
- Isso eu sei: na Sexta-Feira Santa.
- Que dia e que mês?- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso?
Eu só aprendi que ele morreu na Sexta
-Feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois!- Não, três dias depois.
- Então morreu na Quarta-feira.
- Não, morreu na Sexta-Feira Santa... Ou terá sido na Quarta-Feira de Cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde !
Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no Sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.- O Judas traiu Jesus no Sábado?
- Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia Certo?
- Ui...- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba Sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o Nome dele era Jesus Cristo Coelho.
Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Ai, coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!

Luiz Fernando Veríssimo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

ARQUIVO SUPERINTERESSANTE

ACESSO GRATUITO AOS ARQUIVOS DA REVISTA SUPERINTERESSANTE

Pessoal,Adicione no favoritos.

O pessoal da Revista Superinteressante, liberou para leitura e consulta todo o conteúdo das edições da revista, de 1988 a 2006.
Com certeza uma rica fonte de material de
pesquisa

.http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/

quinta-feira, 6 de março de 2008

Hai cais - Guilherme de Almeida

O PENSAMENTO

O ar. A folha. A fuga.
No lago, um círculo vago.
No rosto, uma ruga.

HORA DE TER SAUDADE

Houve aquele tempo...
(E agora, que a chuva chora,
ouve aquele tempo!)

INFÂNCIA

Um gosto de amorac
omida com sol. A vida
chamava-se "Agora".

CIGARRA

Diamante. Vidraça.
Arisca, áspera asa riscao ar.
E brilha. E passa.

CONSOLO

A noite chorou
a bolha em que, sobre a folha,
o sol despertou.

CHUVA DE PRIMAVERA

Vê como se atraem
nos fios os pingos frios!
E juntam-se. E caem.

NOTURNO

Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.

OS ANDAIMES

Na gaiola cheia
(pedreiros e carpinteiros)
o dia gorjeia.

TRISTEZA

Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?

PESCARIA

Cochilo. Na linha
eu ponho a isca de um sonho.
Pesco uma estrelinha.

JANEIRO

Jasmineiro em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.

DE NOITE

Uma árvore nua
aponta o céu. Numa ponta
brota um fruto. A lua?

FRIO

Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?

FESTA MÓVEL

Nós dois? - Não me lembro.
Quando era que a primavera
caía em setembro?

ROMANCE

E cruzam-se as linhas
no fino tear do destino.
Tuas mãos nas minhas.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O que é ser de esquerda??? (Caros Amigos - trecho)

Tentando encontrar resposta a essa simples porém buliçosa pergunta, Caros Amigos entrevistou personalidades das nove áreas de atividade que sustentam o arcabouço civil da nação. Foram perguntas e respostas que resumimos em depoimentos. Eis o resultado, que resta ao leitor julgar.

entrevistadores: Ana Luiza Moulatlet, Camila Gonçalves, Carolina Ruy, Juliana Sassi, Marina Amaral, Maria Dolores, Marcelo Salles, Spensy Pimentel, Marcos Zibordi, João de Barros e Thiago Domenici.

IGREJA Dom Pedro Casaldáliga, bispo católico Ser de esquerda deveria ser optar pelos pobres, optar pela justiça, condenar o capitalismo e o liberalismo, possibilitar participação real do povo. Sempre tem tido gente mais radical ou menos, mas hoje se está querendo justificar umas certas esquerdas que acabam sendo, quando muito, o centro. E eu digo que o centro não existe, ou é direita ou é esquerda. (...) na edição impressa: Dom Geraldo Majella (arcebispo de Salvador e ex-presidente da CNBB) e Mário Sérgio Cortella (filósofo, professor-doutor do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da Pós-graduação em Educação da PUC-SP).
POLÍTICA
Chico Alencar, historiador e deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro.Ser de esquerda tem algumas permanências. Em primeiro lugar, não perder a dimensão da utopia, da possibilidade pela qual se luta por uma sociedade igualitária, solidária e radicalmente democrática. Inclusive, com a socialização dos meios de produzir e de governar. Ser de esquerda é recusar que as idéias hegemônicas no mundo são as neoliberais, que se traduzem pelo caminho único na economia e pela despolitização da política. É não fazer efetivamente o jogo da direita aderindo com sutilezas cada vez menores ao programa neoliberal hegemônico. (...)
Jorge Bornhausen, advogado e político Eu acho que é diletantismo, porque o próprio presidente da República, que se diz de esquerda, não segue qualquer linha ideológica, nem de esquerda, nem de direita, nem de centro. Essa divisão entre esquerda e direita é algo absolutamente superado. Hoje, a política é uma política de resultados para o cidadão, e ele não está preocupado se o político se diz de direita, de esquerda ou de centro. (...)
+ na edição impressa: Tasso Jereissati, empresário e senador pelo PSDB.

UNIVERSIDADE
José Arthur Giannotti, doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo e professor emérito do Departamento de Filosofia da USP.Esquerda é a não-aceitação do status quo. Ter esperança de que possamos ter um mundo melhor, e a certeza de que podemos aglutinar as pessoas para mudar.Mas, no campo universitário, aqueles que se chamam esquerda são basicamente os burocratas da cultura. E aqueles que fazem as pesquisas e que contribuem realmente para o avanço das ciências e das artes são apolíticos. Embora, a meu ver, sejam a ponta renovadora da universidade. (...)
Wanderley Guilherme dos Santos, doutor em Ciência Política pela Stanford UniversityConceitualmente, eu não sei o que é esquerda. Eu sei na prática. Sei quem é de esquerda, quem não é de esquerda.No contexto brasileiro, hoje, são personalidades e partidos de esquerda as pessoas comprometidas com a alteração da distribuição de renda, com a retomada de crescimento econômico, com a criação de graus de liberdade no comportamento internacional do país, com um aumento das oportunidades de participação política dos grupos menos favorecidos. (...)
+ na edição impressa: Paulo Arantes, doutor em Filosofia pela Universidade de Nanterre (Paris) e professor emérito da Universidade de São Paulo, e Paulo Rizzo, presidente da ANDES - Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior.
PROPAGANDA
Celso Loducca, publicitário, presidente e diretor de criação da agência Loducca 22.Depois de tudo que já vivi, ser de esquerda é lutar por justiça social, por igualdade de oportunidades, pelo direito das minorias, por uma relação mais harmônica com o planeta, com os habitantes do planeta, lutar por um crescimento sustentável que ajude tanto a justiça social quanto o meio ambiente, é lutar por uma coisa assim meio louca que é a ética. Hoje, muita gente já está consciente dessas pautas todas e não necessariamente encara isso como de esquerda. Estão se tornando pautas da humanidade, não de esquerda e direita. Mas estão se tornando, ainda não são. Por isso, ser de esquerda é lutar por essas pautas de interesse da humanidade, não por pautas pessoais, ou de interesses específicos de grupos, que são pautas de direita. (...)
+ na edição impressa: Agnelo Pacheco, publicitário e proprietário da agência de publicidade Agnelo Pacheco Comunicações.

IMPRENSA
Paulo Henrique Amorim, jornalista, colunista do UOL. Tem o blog Conversa Afiada no portal IG.Esquerda pra mim hoje, no Brasil, são as pessoas que diante da pergunta básica que se impõe à sociedade brasileira – o que é mais importante, reduzir os impostos ou distribuira renda?, e não vale responder os dois – acham que a prioridade é distribuir a.renda. (...)
Tereza Cruvinel, colunista política do jornal O Globo e comentarista da Globonews.A propósito da lenda de que os rótulos ideológicos perderam o sentido e o significado no mundo de hoje, gosto de uma velha tirada da Simone de Beauvoir, que dizia, já naquele tempo: “Se lhe apresentarem um homem que se apressa a dizer que não vê diferença entre esquerda e direita, tenha certeza de estar falando com um homem de direita”. (...)
+ na edição impressa: Luis Fernando Verissimo, jornalista e escritor, e Zuenir Ventura, jornalista e escritor, colunista do jornal O Globo e da revista Época.

EMPRESARIADO
Paulo Skaf, presidente da FIESP e empresário do ramo têxtil Houve um tempo em que as pessoas politizadas se dividiam entre a direita, o centro e a esquerda. Havia, inclusive, uma chamada “esquerda festiva”, como também uma “direita radical”. Era a época da Guerra Fria, do Muro de Berlim, do “comunismo vs. capitalismo”. Hoje, mesmo com a evolução do mundo, sobreviveram alguns conceitos daquele período que já fazem parte do passado. Infelizmente, em qualquer ideologia, ainda há radicais, defensores da violência, não democratas e inimigos do diálogo, da liberdade e da paz. Mas também ficaram alguns valores importantes, como a solidariedade, a fraternidade, a igualdade, que, muitas vezes até romanticamente defendidos pelos esquerdistas nos anos 60, 70 e 80, ainda ajudam a promover justiça social nos dias de hoje.
+ na edição impressa: Lawrence Phi, presidente do Moinho Pacífico, membro do Conselho Superior de Indústria da FIESP, e Paulo Francini, diretor do Departamento de Estudos Econômicos da FIESP.

SINDICATOS
Artur Henrique da Silva Santos, presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores.Eu me considero de esquerda e, como socialista, não penso no modelo existente em outros momentos históricos, mas continuo sendo uma pessoa que pretende atuar na transformação do modelo econômico vigente no mundo. Não são só o crescimento e o desenvolvimento econômico que interessam, mas que tipo de crescimento econômico queremos para o Brasil e para o mundo. (...)
Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT.Depois do PT, não sei se há esquerda ou direita. Eu me considero uma pessoa que vive defendendo o direito do trabalhador, defendendo um crescimento amplo. Se uma pessoa é qualificada (de esquerda) por aí, eu acho que sou, devo ser. Mas acho que esse negócio de esquerda está muito fora de moda atualmente. (...)
+ na edição impressa: Ricardo Antunes, professor da Unicamp e um dos fundadores do PSOL.

JUDICIÁRIO
Luiz Fernandes de Souza, Procurador Regional da República Esquerda hoje é o Chávez, o Evo, Fidel. Também alguns padres que atuam nas Farc, lá na Colômbia. Claro que, afora esses, o próprio governo do Brasil também está nesse campo, tal como os governos do Chile, do Uruguai e da Argentina.
Ser de esquerda é o que o Alceu Amoroso Lima dizia: é caminhar para um socialismo com liberdade, com democracia, com distribuição ampla de bens. (...)
+ na edição impressa: Dyrceu Aguiar Dias Cintra Júnior, Juiz do 2° Tribunal de Alçada Cível do Estado de São Paulo.

MOVIMENTOS SOCIAIS
André Fischer, criador do Mix Brasil, portal de informações GLBT, atua como dj e host do programa Rádio Mix Brasil no portal Mix Brasil.(...) Teoricamente, ser de esquerda significa priorizar as questões sociais sobre as questões econômico-financeiras.
Dentro do movimento gay há uma corrente que ainda acredita que é impossível militar pela causa sem ser de esquerda. Até o começo desta década, a quase totalidade do movimento era composta por filiados de um espectro de partidos que ia do PSTU ao PT. Hoje, no entanto, essa linha tem espaço cada vez mais reduzido entre as lideranças. (...)
Gustavo Petta, presidente da UNE – Unial Nacional dos Estudantes – e aluno de jornalismo da PUC-CampinasSer de esquerda é você, diante da realidade que vivemos, diante das desigualdades, das injustiças, é você se inconformar e de alguma forma lutar contra isso. É lógico que eu acredito que só vamos superar essas realidades com transformações mais profundas e radicais, com a sociedade socialista. Agora, não necessariamente, para ser de esquerda, você precisa acreditar nessa transformação mais profunda. (...)
Sueli Carneiro, formada em Filosofia e fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra É acreditar que outro mundo é possível, no qual se pode viver livre, democraticamente, com justiça e igualdade social, respeito aos direitos humanos, econômicos, sociais e culturais; portanto, é o desafio de construir um mundo isento de qualquer forma de opressão e discriminação, sobretudo de gênero, raça e etnia. Isso é tudo o que o modelo hegemônico globalizado não pode assegurar. (...)
+ na edição impressa: Ailton Krenak, fundador do Núcleo de Cultura Indígena, do Centro de Pesquisa Indígena e do Núcleo de Direitos Indígenas, Jaime Amorim, dirigente regional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Pernambuco, e Margareth Rago, professora do Departamento de História da Unicamp.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Flor de Lis - significado, história e análise

Flor de Lis versus Realeza de Deus

Vitor Manuel Adrião

Desde a primeira hora que na nossa Obra Divina a Flor de Lis ou Liz a prefigura como símbolo principal, indo assim figurar nas Armas brasonadas da COMUNIDADE TEÚRGICA PORTUGUESA. Mas muito antes da aparição deste Instituto em 1978, já a mesma Flor de Realeza Divina distinguia a Obra do Insigne Professor Henrique José de Souza, desde, no mínimo, 1916, através do Movimento “Samyama – Sociedade Mental-Espiritualista”, ponto de partida para a fundação de “Dhâranâ – Sociedade Cultural-Espiritualista”, em 1924, e da Sociedade Teosófica Brasileira, em 1928.

Ainda cheguei a conhecer alguns membros da antiga Sociedade “Dhâranâ”... Mas falarei antes do significado da Flor de Lis, Flor de Mistério e de Realeza Divina. Para o entendimento mais completo possível desta planta privilegiada, irei fazer uma abordagem botânica, histórica e teosófica ou iniciática sobre a mesma, cuja importância vai muito além de ser o símbolo universal do Escutismo como quis o seu fundador, Baden-Powell, um maçom que teria recolhido no seio da Maçonaria Simbólica a figura dessa flor real, com todos os arcanos e significados que carrega.

A Flor de Lis é simbolicamente identificada à Íris e ao Lírio, como o fez Mirande Bruce-Mitford no seu livro Signos e Símbolos, informando que Luís VII, o Jovem (1147), teria sido o primeiro dos reis de França a adoptar a íris como seu emblema e a servir-se da mesma para selar as suas cartas-patentes, e como o nome Luís se escrevia na época Loys ou Louis, esse nome teria evoluído de “fleur-de-louis” para “fleur-de-lis” (flor de lis), representando com as três pétalas a Fé, a Sabedoria e o Valor. A verdade, mesmo observando a grande semelhança entre os perfis da íris e da flor de lis, é que o monarca francês apenas adoptou o símbolo de grande antiguidade na heráldica de França, pois que ele já aparece em 496 d.C., quando um Anjo apareceu a Clovis, rei dos Francos, e lhe ofereceu um lírio, acontecimento que concorreu para a sua conversão ao Cristianismo. No ano 1125 a bandeira de França apresentava o seu campo semeado de flores de lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até ao reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adoptado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.

Mas o lírio estilizado flor de lis é planta bíblica, anda associada ao pendão do rei David e igualmente à pessoa de Jesus Cristo (“olhai os lírios do campo...”); também aparece no Egipto associado à flor de lótus, e igualmente entre os assírios e os muçulmanos. Cedo se torna símbolo de poder e soberania, de Realeza que se faz por investidura Divina o que leva a também simbolizar a pureza do corpo e da alma. Por isto, os antigos reis europeus eram divinos por sagração directa da Divindade na pessoa da Autoridade Sacerdotal, e para o serem teriam, em princípio, que ser justos e perfeitos ou puros, como o foi a Virgem Maria, “Lírio da Anunciação e Submissão” (Ecce Ancila Domine), desta maneira Orago efectivo de todo o Poder Real.

É assim que o lírio ocupa o lugar da íris, o que leva os espanhóis a traduzir “fleur-de-lis” como “flor del lírio” (flor do lírio), e é este que mais se associa simbolicamente à mesma lis. Mas na botânica a flor de lis não é a íris e nem o lírio. A íris (Iris germanica) é uma planta da família das Iridáceas, originária do Norte da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia Menor e Central. A verdadeira flor de lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida noutros idiomas como lírio asteca, lírio de São Tiago, lírio de Saint James (St. James lily), lírio de Saint Jacques (lis de Saint Jaques), a Sprekelia formosissima é a única espécie do género. Esse nome foi-lhe dado pelo botânico Linaeus (Lineu), quando recebeu alguns bulbos de J. H. Van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, trazendo bulbos do México no final do século XVI.

Mas esse símbolo já era conhecido desde muito antes pelos monarcas e príncipes de Portugal, pois que praticamente a partir de D. Afonso Henriques, e principalmente a partir dos finais do século XIII, o lírio convertido ou estilizado flor de lis aparece em pleno nas Armas portuguesas, com todo o simbolismo imediato e substracto inerente.

Planta solar e de afinidade a Vénus, ela é uma bulbosa produtora de flores de cor vermelho brilhante e folhas laminares verde azuláceas que aparecem depois das flores. A sua reprodução faz-se pela divisão de bulbos, durante o período de repouso, enquanto a luz vital que lhe é propícia é o Sol pleno. Para o seu cultivo em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa – uma parte de terra vegetal, uma parte de terra comum de jardim e duas partes de areia. As regas devem ser espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até depois da floração, quando deve-se voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento dos bulbos e o surgimento de doenças fúngicas.
A Flor de Lis – Sprekelia formosissima

É esta mesma flor, de pétalas róseas purpuradas, que se encontra no antigo jardim real cerceando o Palácio da Pena, em Sintra, mandada plantar aí por D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha, no século XIX, certamente dando continuidade à Tradição afirmando que a Flor de Lis é tanto o símbolo de SINTRA como de LISBOA (“Lis Boa” ou “Boa Lis”, expressando a Lei Divina incarnada na pessoa do Monarca e Pontífice Universal, Melki-Tsedek).

Mesmo antes de lhe ser atribuído valor simbólico, o lírio era muito apreciado e difundido como motivo artístico e ornamental no Egipto, na Grécia minóica e em Micenas. Na arte poética, a voz das cigarras e das musas é chamada de “lírica” (delicada). Segundo o mito grego, os lírios teriam nascido do leite de Hera, que gotejava sobre a Terra no momento em que surgiu a Via Láctea. Afrodite (Vénus), deusa do amor, ora odiava ora se encantava com essa flor de aspecto puro e inocente, e por esse motivo lhe inseriu o pistilo, que lembra o falo de um asno, animal simbólico da Paz que assim se associa à Pureza do lírio. Foi assim que Apolo ou Sol lhe deu o brilho e Vénus o poder de procriar, e logo Jacinto, favorito do mesmo Apolo, o evocaria como expressivo do amor procriador, sob a forma do lírio martagão (lírio vermelho). Foi colhendo um lírio (ou um jacinto) que Perséfone foi arrastada por Hades, enamorada dela, através de uma abertura repentina no solo para o seu reino subterrâneo: neste sentido, o lírio ou lis simbolizará a Porta e o Reino dos Infernos, Inferiores ou Interiores Lugares... a AGHARTA mesma, e a Consciência Superior necessária para possuir tão alto galardão simbólico, ao mesmo tempo que real

Essa é a razão do Professor Henrique José de Souza considerar «a Flor de Lis o Lótus Sagrado de Agharta e símbolo precioso da Consciência Universal».

Quando no século XVIII a flor de lis dos Bourbons de França, encabeçados por Luís XVI, quis imperar no que tem de mais inferior e caótico sobre a Flor de Liz Aghartina, o Governo Oculto do Mundo encarregou-se de a decepar nas pessoas de São Germano e Cagliostro, representando as duas Faces Espiritual e Temporal do Imperador Universal... acabando o rei de França sem cabeça, cumprindo-se assim a Profecia de Paracelso (in Prognosticatio eximil doctoris Paracelsi, v. I, 1536, in 4.º, fig. 11):

«Aquele cujo poder faz sair do seio da Terra a mais ilustre de todas as Flores, a tornará, dentro em breve, flor mirrada em terreno árido e podre, um simples “lírio do campo”! Amanhã, como disse o Cristo, tu serás lançada ao fogo... porque uma outra te virá substituir. Sim, porque aqueles que te tomaram por símbolo, sem direito para tanto, emigrarão, serão levados ao exílio, à prisão e à ruína... E sob tamanho aviltamento universal e sem exemplo, serás humilhada no decorrer dos anos que sucederem... Pela prudência e temor do Senhor, poderias ter concorrido para que prósperos, estáveis fossem os teus dias; mas a tua própria astúcia causou a tua ruína, obrigando uma outra a surgir do lugar onde sempre estiveste.»

Flor de Eleição e Realeza Divina promanada do Seio da Terra à Face da mesma, incorruptível e insubstituível, ela derruba qualquer outra sua sombra adversária e que se coaduna com a Lua, os amores proibidos e as injustiças sociais (esta a razão principal de, após Luís XVI de França, a flor de lis dos Bourbons ter se tornado o símbolo das prostitutas e ladrões, e quando algum malfeitor era preso, marcavam-no a fogo com esse símbolo, memória maldita de uma realeza decadente, ladra do povo e prostituta da sua condição real), por isto mesmo a Lis ou o Lírio faz-se símbolo da eleição, da escolha do ser amado, como diz o Cântico dos Cânticos (1, 2): «Como o lírio entre os cardos, assim a minha bem-amada entre as jovens mulheres».

A “bem-amada” é a Alma Universal, Amor puro, virginal, universal, cuja tomada de posse foi privilégio de Israel na pessoa do rei David, logo adoptando a Flor de Lis dourada para figurar sobre o fundo azul do seu Pendão; esse foi o privilégio de Maria entre as mulheres de Israel, e logo, como Mãe Soberana, entre as mulheres do Mundo.

Foi assim que essa planta se tornou, no Cristianismo, o símbolo do amor puro e virginal. Gabriel, o Anjo da Anunciação, é representado iconograficamente com um lírio na mão, o mesmo acontecendo com o esposo José e os progenitores de Maria, Joaquim e Ana. O lírio simboliza também a entrega à Vontade de Deus, isto é, à Providência, que cuida das necessidades dos seus Eleitos, como assegura Jesus no Sermão da Montanha: «Vede os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam» (Mt. 6, 28). Assim, entregue sem condições entre as mãos de Deus, o lírio está melhor protegido ou vestido que Salomão em toda a sua glória. De maneira que simboliza o abandono místico à Graça de Deus.

Ao ser-lhe acrescentado o pistilo, falo ou três pétalas inferiores, cedo o lírio, retratando a lis, se associou ao simbolismo das águas inferiores, e logo da Lua e dos sonhos, fazendo dele a flor de um amor intenso, carnal, mas que, na sua ambiguidade, pode ficar irrealizado, reprimido ou não sublimado. Mas se for realizado, sublimado como amor espiritual, penetra o sentido de Vénus e das águas superiores (o Akasha ou Éter), e assim o Lírio ou Lis se faz a Flor da Glória.

Nisso reside a equivalência entre o lírio, a lis e a flor de lótus, elevada acima das águas lamacentas da concupiscência e do pecado. Por seu sentido de Eleição, irá dessa forma marcar uma Raça Eleita, de Príncipes ou Principais, sem mancha de pecado, que abrirão um novo Ciclo de Humanidade, como se deduz nas palavras premonitórias de Virgílio sobre o destino de uma Raça maravilhosa, quando é feita a oferenda de lírios à memória do jovem Marcelo, no momento da descida de Enéias aos Mundos Subterrâneos, ao Inferno – a resgatar uma Raça Divina ou Aghartina que hoje, fazendo jus ao EX OCCIDENS LUX, só poderá aparecer em duas bandas do Mundo como Duas Faces do mesmo Rosto do Imperador Universal, MELKI-TSEDEK, na pessoa do Excelso AKDORGE: Portugal e Brasil, Tronos de Eleição dos Poderes Temporal e Espiritual do Mundo!

Escreve Virgílio (in Eneida, 6, 884): «Tu serás Marcelo [de Marte, regente deste 4.º Globo terrestre]. Dá lírios às mãos cheias, para que eu espalhe [semeie] flores [mónadas] deslumbrantes».

Essas “flores deslumbrantes” oferecidas ao filho adoptivo de Augusto, contribuem para reanimar o amor à sua glória futura. Valor ao mesmo tempo fúnebre e sublime do símbolo, o que integra a lis e o lírio no simbolismo popular da “pálida morte”, fazendo-a flor mortuária, e por isso se diz que o misterioso aparecer de um lírio anuncia a morte de um frade. Também a canção popular bretã dos “três lírios” semeados sobre o túmulo alude ao simbolismo fúnebre, portanto, a ver com o aspecto feminino, lunar da mesma flor.

Acaso ela poderá ser prenúncio de morte iminente, mas certamente será o “santo e senha” de abertura dos Portais do Céu do CRISTO UNIVERSAL (2.º Logos) àquele que a visualiza na hora da morte, pois que adentrará o mesmo Céu em Inocência e Pureza de Virgem sem pecado, liberto de Karma por seus próprios esforços, assim assumido na Corte da Realeza Divina, pois que como a Flor de Lis também o Lírio é flor real, sobretudo por sua forma se assemelhar à de um ceptro, ou porque «as serpentes [larvas e outros miasmas astrais] fogem dos lírios, que emanam um perfume revigorante» (in G. A. Böckler, 1688, Bibl. 10).

Em relação com isso, escreveu W. H. Frh. in Hohberg, 1675, Bibl. 23): «O lírio branco com esplendor e majestade supera muitas flores, mas é de pouca duração. Assim, como ele, deve envelhecer e morrer também o homem onde não se conserva a Graça e a Protecção de Deus».

No Santoral cristão vê-se a flor de lis como atributo de vários santos reais, principalmente São Luís de França, mas também noutros, dentre eles: António de Lisboa e Pádua, Domingos, Felipe Neri, Vicente Ferrer, Catarina de Siena, Filomena, etc. Quando o símbolo não aparece formando parte dos signos de realeza do santo, resta associar a flor de lis com a estilização da pata de ganso (símbolo de Lusina, Lys-Ina e dos Construtores Livres medievais que foram, afinal de contas, os constituintes da Maçonaria Operativa, também chamada de Arte Real), com a vieira do peregrino e, em geral, com o Sol Nascente ou Logos Único que expande os Três Raios de Vida, antes, Três Hipóstases como Vida, Energia e Consciência.

Quando aparece a Cruz dourada com a Rosa rubra e tendo no palo superior gravada a Flor de Lis, o conjunto associasse de imediato ao simbolismo do PRAMANTHA MÁGICO A LUZIR sob a direcção do Rei dos Reis, Sua Majestade MELKI-TSEDEDEK, na Terra representando ao 2.º Logos no Céu, pelo que tal símbolo se converte num dos mais preciosos do Governo Oculto do Mundo.

Acerca disso, escreveu o Professor Henrique José de Souza (in revista Dhâranâ, n.os 17 e 18, Março a Setembro de 1961):

«Um mundo de revelações está contido nessas palavras, inclusive em relação com a nossa Obra. Basta dizer que... “Ela veio do Oriente como uma Rama extensa florescer as mentes dos filhos deste País”, etc. E o seu nome, no início, tendo sido Dhâranâ, completa o que outrora tendo sido mistério hoje se aclara diante dos olhos dos homens mais dignos e cultos, que para Ela foram e continuam sendo atraídos, prova da sua indiscutível evolução na “estreita ou angustiosa Vereda da Vida”, em cujo final tremeluz o mágico Triângulo da Iniciação, que é o da própria Mónada redimida. Sim, Dhâranâ, no começo, representando o Oriente, S.T.B., depois, representando o Ocidente.

«Antes, porém, devemos dizer que, naquele momento da História, a Swástika se defronta com a Sowástika, que muitos até hoje não souberam distinguir uma da outra. Quanto à Flor de Lis, ao Candelabro das 3 Velas, à Vina (ou Lira) de Shiva [a de três cordas de Apolo e de Orfeu, para estar de acordo com os três acordes da Criação: Dó-Mi-Sol], à letra hebraica Shin, representam uma só e mesma coisa, digamos... a Tríplice Manifestação do Logos Criador, tanto no Universo quanto no Homem. Finalmente, a sua expressão terrena: o GOVERNO ESPIRITUAL (e OCULTO) DO MUNDO.»

Por seu turno, Paulo Machado Albernaz escreveu em sua A Grande Maiá – A Realização (edição particular, S. Paulo, 2003):

«É bem verdade que o sofrimento, a angústia é um atributo humano, mas o Homem-Deus, o Verbo Encarnado, o Avatara da Divindade na Terra, tem também o seu lado humano, que é a face voltada para baixo e como tal está sujeito às vicissitudes humanas, embora participe, igualmente, do que se cumpre nas alturas celestes. Esta estranha situação deu origem ao símbolo da chamada “Flor de Lis”, cujo desenho estilizado mostra três pétalas maiores, voltadas para o alto e três pétalas (à guisa de pedúnculo) menores, voltadas para baixo.

«O número três é ressaltado duas vezes, representando a tríplice manifestação, tanto do lado Divino (que é maior) como do lado Humano (que é menor). Tal símbolo tem sido usado largamente pelos homens, não só no campo político, como o foi pela monarquia francesa, como no social. Neste último poderemos citar a organização mundial do escutismo, cujo símbolo é muito usado até hoje.

«Os Três Sóis ou Logos também agem na estrutura interna do Homem, a grosso modo classificado como Corpo, Alma e Espírito, nos quais agem os astros que mais influenciam a nossa vida: o Sol agindo em nosso Espírito; a Lua em nossa Alma e a Terra em nosso Corpo Físico. Essa constituição interna é, igualmente, bafejada pelas Três Hipóstases do Logos, que são: Vontade, Sabedoria e Actividade, como já vimos. No entanto, já se vê que o Espírito pode abrigar, além da Vontade, a Sabedoria, se o homem a ela fizer jus. Além da Sabedoria, a Vontade poderá se abrigar na Alma que tenha condições de a sentir. Finalmente, o Corpo terá que exercer uma Actividade, um Trabalho digno de um homem com H maiúsculo.

«Quem está, justamente, nessas condições poderá entender com facilidade as diversas manifestações avatáricas dos Seres que comandam a Terra e, consequentemente, toda a evolução do nosso Planeta. Dessa forma poderemos compreender, em toda a sua plenitude, o porque da identidade da maioria dos ensinamentos que nos foram legados pelos Grandes Mestres que pontilharam com grandezas espirituais a História da Humanidade.

«Quem busca apenas a erudição, para satisfazer o seu diletantismo, quer saber quem escreveu isso ou aquilo, em que livro está citado um preceito famoso, de que escola ou organização surgiu uma determinada doutrina. Uns chegam até a discutir em que raça surgiu ou se gerou um determinado Ser que propôs uma nova filosofia. Se atentarmos para uma certa passagem de Krishna, como uma das manifestações do Espírito de Verdade, aliás o Avatara que a História registou sob o nome de Yeseus Krishna e que era de rara beleza, diz Ele no Bhagavad-Gïta, versículo 25, num dos discursos dedicados ao seu discípulo Arjuna:

... quem adora os Bhutas (espíritos da Natureza), vai aos Bhutas! Quem adora os Pitris (Construtores da Humanidade), vai aos Pitris! Porém, os verdadeiros adoradores vêm a Mim (o Eu Divino)!...

«Por essas palavras notamos que existe uma Fonte Única da Verdadeira Sabedoria que é o Planetário da Ronda, avatarizado no Sexto Senhor, como Dirigente absoluto da nossa Terra. Tudo o que existe de Bom, de Belo e de Bem emana desse Ser Único, através dos seus múltiplos Avataras, que são os seus fiéis Porta-Vozes no decorrer das Idades, dos Ciclos.

«A sua Sabedoria infinita sai da Boca dos “Anjos da Palavra” e entram pelos ouvidos humanos nos mais variados timbres e tonalidades e se aninham nos cérebros humanos.»

Pois bem, graças à inserção do pedúnculo no lírio heráldico (lis) ele tomou a forma de seis pétalas, as quais podem ser identificadas com os seis raios da Roda da Vida cuja circunferência não é traçada, isto é, com os seis raios do Sol sendo este o sétimo, e assim se torna Flor de Glória e Fonte de Fecundidade, indo incorporar-se ao simbolismo do Hexalfa ou estrela de seis pontas como insígnia do Sexto Senhor Akbel que norteia os destinos evolucionais do Género Humano através da Corte Eleita dos Mestres Justos e Perfeitos da Excelsa Fraternidade Branca, mediando entre o Luzeiro e Eles o Grande Kumara Melki-Tsedek, seja Ardha-Narisha, seja Akdorge.

Mesmo sendo a Flor de Lis símbolo do Governo Supremo de Agharta imperando sobre todos os governos da face da Terra, a verdade é que o nome da Cidade Santa do Mundo de Badagas com jurisdição temporal e espiritual sob o território português para toda a Europa, não se chama – como alguns têm inventado – “Lis”, nem tampouco se insere num qualquer e pressuposto “triângulo místico de Fátima”. Isso é apenas uma invenção caseira, ainda assim já popularizada, de quem viu recusarem-lhe o acesso aos Mistérios Maiores da nossa Obra Divina...

Estou autorizado superiormente a revelar alguns dos símbolos do Grande Senhor AKBEL, aliás assinalado na pétala central (maior) da mesma FLOR DE LIS:

AKBEL – Flor de LIX (Aghartino); em português: Angélica Branca.
ÁGUIA
TOURO
Significado: PUREZA – SABEDORIA – VONTADE.

De maneira que se tem:

Quando se fala da nobreza portadora de “sangue azul” não tem tanto a ver com o aspecto físico, pois que o seu sangue se mantêm vermelho de TAMAS ou a cor da Terra, mas sim com o aspecto psicofísico e iniciático da sua ligação ao Segundo Logos, cujo tom é RAJAS e a cor AZUL do Céu, brilhando internamente o AMARELO ouro de SATVA como Espírito Iluminado.

Quem tem o verdadeiro “sangue azul” da Nobreza Divina é só o Iniciado Verdadeiro que se integrou no Quinto Reino Espiritual, chame-se-lhe “Angélico”, chame-se-lhe das “Almas Salvas” ou, ainda, do “Akasha Celeste”, para todos os efeitos, o do CRISTO UNIVERSAL que também é, por se tratar do Segundo Trono como Andrógino Primordial, a Excelsa MÃE DIVINA – Rainha dos Anjos, Mãe dos Eleitos, “Lírio Sagrado de Shamballah”.

Portanto, em terminologia humana, a verdadeira MONARQUIA DE MELKI-TSEDEK é essa DIVINA do SEGUNDO TRONO que emancipa os Corpos, distingue as Almas e enobrece os Espíritos.

Falando de Monarquia estou referindo-me a “Uma Hierarquia” original de valores humanos e espirituais, ou seja a Grande Loja Branca dos Mestres Justos e Perfeitos que são os Príncipes ou Principais da Obra Divina do Rei Melki-Tsedek, insuflando essa condição diáfana e doce de AMOR-SABEDORIA no distinto do Discípulo verdadeiro, também ele candidato sincero e dedicado ao estado de Mestre Real, de possuidor da verdadeira Flor de Lis, ou seja, da Consciência Universal.

Ave, Lillium Sacratum in Terris descendiat Coelis!
Ave, Maria, Lillium, Rosa mistica in Crucis sideris,
Matrem Nostram, Mariz Nostra!

BIJAM!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Frases engraçadas de caminhão

Prefiro ser um bêbado conhecido do que um alcoólatra anônimo.

Velocidade controlada por buracos!

Casar é bom. Morrer queimado é melhor ainda!

Seja paciente na estrada para não ser paciente no hospital.

Água mole em pedra dura, tanto bate até que... molha tudo

Como estou dirigindo? Mal? E dai você nao tem nada a ver com isso!

De onde menos se espera é que não sai porra nenhuma!

Quem não deve, não precisa pagar.

Os últimos serão desclassificado

Antes tarde do que mais tarde.

De pensar, morreu um burro... e aposto que ainda não entendeu!

O que os olhos não vêem, o coração... nem se fala!

Roupa suja se lava... na máquina!

Prevenir é melhor que... ser pego de surpresa!

São nos pequenos frascos... que cabem menos perfurme!

Macaco que muito pula ... tem problema psicológico, pensa que é um canguru.

Há males que vêm para o bem... mas a maioria vêm para o mal mesmo.

Quem ri por último... ou é surdo ou retardado!

Quem não tem cão... não gasta dinheiro com veterinário!

Quando um não quer... o outro insiste!

O sonho não acabou. E ainda temos pão doce, maria-mole e queijadinha.

Vencer não é tudo. É preciso também humilhar o adversário.

A informática chegou para resolver problemas, que antes não existiam

Diz-me com quem andas e te direi se vou contigo.

Como diria Edir Macedo: "Templo é dinheiro".

É chato ser bonito. Mas é muito mais chato ser feio.

A união faz o açúcar.

Pau que nasce torto, mija fora da privada.

Quem tem boca vai a Roma. Meu fogão tem 4 e não saiu da cozinha.

Para roubar esta tagline pressione CTRL+ALT+DEL já!

Masoquista: "Me bate!!! Me bate!!!" – Sádico: "Não!!"

Drogas? P/quÊ? Já tenho Windows!

Quem nunca pirateou, que atire o primeiro disco - eu mando a cópia!

O futuro nunca aconteceu.

Quem atira em Sucrilhos é Cereal Killer!

Dinheiro não é tudo na vida - dê-me o seu e viva feliz!

Não roube, o governo não gosta de concorrência.

Carteiro feliz é aquele que gosta de sê-lo!

Sabe como as enzimas se reproduzem? Uma en zima da outra!

Acho que penso, logo, acho que existo!

Não bebo, não fumo, mas às vezes minto!

Sacanagem é minhoca cair no macarrão e pensar - "suruba"!

Amor sem beijo é como macarrão sem queijo.

Artista é aquele que sofre sorrindo.

Fracassar é triste. Mais triste é não tentar vencer.

Beijo não mata a fome, mas abre o apetite.

Alegria de poste é estar no mato sem cachorro

Se a mulher foi feita de uma costela, imagine se fosse feita do filé?!

Visitas sempre dão prazer. Se não na chegada, na saída."

Não Sou o Dono do Mundo... Sou o Filho do Dono

O sol nasce para todos; a sombra para quem merece

Casamento é o fim das criancices e o começo das criançadas

Jesus salva! Que passa para Moises que chuta e é gooooolllll...

Se a morte for um descanso, prefiro viver cansado.